A reflexiva de Brasília
Dia desses publiquei uma foto minha no instagram, respondendo a um desafio - coisas da quarentena - e uma amiga muito querida comentou dizendo que aquela foto era uma de suas preferidas, e citou uma outra que ela gostava muito, que por coincidência, é a minha preferida também. Sabe aquelas fotos em que você se acha linda e quer que todo mundo veja? É essa. E uma simples foto, tirada por amigos num boteco numa noite de bebedeira, me trouxe uma reflexão... Detalhe não muito importante mas extremamente relevante: a foto deve ter uns 15 anos ou mais.
Então, senta que lá vem história...
Não sei você, mas de vez em quando me pego numa vibe bem nostálgica e saudosista, por vezes até desejando voltar no tempo pra viver algumas épocas e fases novamente. Mas aí me lembro que, assim como as coisas boas, as fases também tiveram acontecimentos ruins. Seria isso uma espécie de equilíbrio?
Já me peguei desejando a infância, mas aí logo lembrei que meu pai morava longe, trabalhando, e isso doía muito. Já me peguei desejando a adolescência, mas aí lembrei do bullying e senti um arrepio na espinha. Desejei o começo da vida adulta, mas aí lembrei de algumas perdas e tratei de esquecer bem rápido. A vida adulta começou tem tempo, já estou nela há mais de 20 anos e mesmo aqui, já quis voltar pro começo, mas aí lembro que foi um pouco difícil, tudo ao mesmo tempo.
A vida adulta em si não é fácil, tudo bem que não é um bicho de sete cabeças, mas ela traz grandes responsabilidades e confesso que por muito tempo eu acordava com medo do que o dia tinha pra me “oferecer”. Foi perto de me tornar balzaquiana que as coisas ficaram sérias demais e a vida deu um giro tão doido que me peguei numa situação em que ser adulta não bastava, eu tive que crescer e amadurecer da noite pro dia.
Estou na minha melhor fase. Hoje me conheço mais, me respeito e diferente das outras fases, estou gostando mais de mim, gostando mais do que estou fazendo por mim. De vez em quando dá saudade de outros tempos, de dias específicos, pessoas, mas não troco meu eu de hoje nem por 5 minutos com o meu eu do passado.
Já me peguei desejando a infância, mas aí logo lembrei que meu pai morava longe, trabalhando, e isso doía muito. Já me peguei desejando a adolescência, mas aí lembrei do bullying e senti um arrepio na espinha. Desejei o começo da vida adulta, mas aí lembrei de algumas perdas e tratei de esquecer bem rápido. A vida adulta começou tem tempo, já estou nela há mais de 20 anos e mesmo aqui, já quis voltar pro começo, mas aí lembro que foi um pouco difícil, tudo ao mesmo tempo.
A vida adulta em si não é fácil, tudo bem que não é um bicho de sete cabeças, mas ela traz grandes responsabilidades e confesso que por muito tempo eu acordava com medo do que o dia tinha pra me “oferecer”. Foi perto de me tornar balzaquiana que as coisas ficaram sérias demais e a vida deu um giro tão doido que me peguei numa situação em que ser adulta não bastava, eu tive que crescer e amadurecer da noite pro dia.
Estou na minha melhor fase. Hoje me conheço mais, me respeito e diferente das outras fases, estou gostando mais de mim, gostando mais do que estou fazendo por mim. De vez em quando dá saudade de outros tempos, de dias específicos, pessoas, mas não troco meu eu de hoje nem por 5 minutos com o meu eu do passado.
E você, tem saudade de alguma época? De alguém? Se pudesse, voltaria no tempo?
Eu tenho saudade da época da faculdade, mas nunca voltaria no tempo. Só de pensar voltar e ter que fazer tudo de novo, me dá uma canseira. É por isso também que prefiro que não haja reencarnação. Só de pensar passar por tudo de novo...
ResponderExcluirqueria q você pudesse ouvir a risada que eu dei lendo seu comentário... eu acredito em reencarnação e estou ansiosa esperando pela minha, tenho certeza que nessa vida eu não fiz o necessário pra seguir sem voltar. é claro que não quero q isso aconteça logo, estou preparada para ficar por aqui ainda por uns bons anos.
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